O energético Monster Energy, que está sendo investigado pela agência
Food and Drug Administration (FDA), encarregada de regular alimentos e remédios nos EUA, após a morte de uma menina de 14 anos no país, é vendido também no Brasil.
A menina americana teve um ataque cardíaco depois de beber duas latas da bebida em dezembro de 2011.
Latas da bebida energética Monster Energy Drink (Foto: Fred Prouser/Reuters) |
Questionado sobre a qualidade do energético, Aniya disse que a bebida é segura e que segue todas as normas estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "É difícil comentar porque a gente não tem detalhes de como a menina consumiu [a bebida]", disse. Segundo o representante, o Monster Energy é vendido em todo território nacional.
Segundo a autópsia do corpo da garota americana, Anais Fournier, ela morreu de ataque cardíaco devido à intoxicação por cafeína, afirmam agências internacionais.
A menina possuía um distúrbio que pode ter enfraquecido os vasos sanguíneos, segundo o médico responsável pela autópsia. Os pais da garota, no entanto, consideram que a empresa que produz o energético falhou em não colocar avisos sobre os riscos do consumo da bebida, e estão processando a companhia.
Cinco casos de morte e um caso de ataque cardíaco estão sendo investigados pela agência americana. A porta-voz da FDA, Shelly Burgess, disse ao G1 estar analisando as mortes para saber se há relação com o consumo do energético. Ela ressaltou, no entanto, não haver, por enquanto, uma ligação de causa e consequência comprovada entre os casos e a ingestão da bebida.
Cada lata de Monster Energy Drink possui cafeína equivalente a sete vezes à presente em uma lata de refrigerante de cola. Segundo agências internacionais, as latas possuem avisos que informam que a bebida não é recomendada para crianças e pessoas sensíveis à cafeína.
A empresa responsável pela bebida, a americana Monster Beverage Corp., disse na última semana às agências internacionais que desconhece fatalidades que tenham sido causadas por suas bebidas.
Fonte: G1
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