Foi-se o tempo em que a música
era símbolo de romantismo ou de resistência política. Na atualidade, é
comum se escutar melodias com pouco conteúdo, ou mesmo recheadas de
muito erotismo. Porém, quando
imaginávamos que havíamos chegado ao limite quando expressões como
“bunda”, “popozão” e “Eu quero tchu” passaram a compor as letras, surge a
banda recifense “Companhia da Lapada” com seu repertório polêmico.
Um
exemplar da escandalosa inspiração do grupo é visto no clipe “Mainha
Painho”. Sua letra conta a história de uma menina flagrada pela prima
“sarrando” com o novo namorado na escola. “Vá prá lá sua arrombada, vá se fuder, se mainha embassar, eu ‘dou-le’ em você”, canta a personagem principal do clipe, simulando uma resposta à prima "dedo duro".
Para
a admiração de quem assiste o clime, a música ainda guarda surpresas
bem impactantes. No decorrer da história, a menina é chamada pelos pais
para uma conversa séria, mas ela se mostra decidida a viver com o "novo
amor", e justifica: “Ele já me ‘comeu’, eu vou morar com ele”.
Achando pouco tantos palavrões, sem motivo algum, no meio da música, o grupo dispara: “Eita carai, mas num é foda mesmo...”.
Achando pouco tantos palavrões, sem motivo algum, no meio da música, o grupo dispara: “Eita carai, mas num é foda mesmo...”.
Fonte: Mais PB via Camocim Imparcial
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