A modelo Pamela Baris
Nascimento, 27, que já trabalhou como assistente de palco em programas
de televisão, morreu durante uma lipoaspiração em uma clínica.
De acordo com a
investigação, o fígado de Pamela acabou perfurado durante a cirurgia.
Ela perdeu muito sangue, sofreu uma parada cardiorrespiratória e não
resistiu.
O corpo já havia sido
removido para São Francisco do Sul, em Santa Catarina, onde foi
enterrado, quando a polícia soube do ocorrido. Segundo Nelson Junior,
advogado do hospital Green Hill, onde o procedimento foi feito, foi
opção da família enviar o corpo para a cidade natal e não comunicar
primeiro as autoridades.
Foi a tia da vítima,
Enedida Nascimento, 61, quem decidiu procurar a polícia. A mãe biológica
da modelo morreu quando ela tinha apenas seis anos. "Ela chegou
andando e saiu morta da clínica. Quando recebemos a notícia, ficamos
revoltados. Eu nem fiquei sabendo que ela faria essa cirurgia, ela não
me disse, pois eu não gostava dessas coisas", contou Enedina.
Agora, o caso é
investigado como homicídio culposo (quando não há a intenção de matar). A
polícia aguarda a exumação do corpo e o resultado de exames do IML
(Instituto Médico Legal). O delegado-titular do 17º Distrito Policial
(Ipiranga), Evandro Luís de Melo Lemos, disse que vai pedir uma ordem
judicial para ouvir o médico responsável pela cirurgia, Júlio César
Yoshimura.
A polícia também investiga se houve crime de fraude processual, já que não foi avisada sobre a remoção do corpo.
Os responsáveis pelo
hospital Green Hill se reuniram com os familiares da jovem na noite do
próprio dia 19 para informar o ocorrido e oferecer o apoio necessário.
Pamela, atualmente, não atuava mais na televisão e cursava biomedicina
na FMU. Já era a terceira lipoaspiração a que ela se submetia.
Fonte: Folha Online
Fonte: portalparnaibanoticias
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