Imagem: Ilustrativa
O novo sistema, que ainda precisará de legislação específica, será oficialmente lançado durante seminário sobre inclusão financeira promovido pelo Banco Central, em Porto Alegre.
A partir da ideia, já desenvolvida em
outros países, de usar o telefone celular para receber créditos e pagar
contas, o governo quer ir além e usar o novo sistema também como uma
ferramenta importante para a população de menor renda.
Assim, um beneficiário do Bolsa Família,
por exemplo, que more numa cidade do interior do país onde não exista
agência bancária poderá ter seu benefício creditado num celular.
Ele poderá ainda usar esses créditos
para pagar contas ou consumir produtos em estabelecimentos pequenos e
informais que não aceitam os cartões de crédito tradicionais porque eles
custam muito aos lojistas.
Segundo a Folha apurou, inicialmente, o
sistema de pagamento por telefone celular será focado na quitação de
contas e de serviços.
Depois, ele deve ser estendido para o
recebimentos de benefícios, o que poderá incluir até mesmo
aposentadorias pagas pelo INSS e transferência de valores, além do
próprio Bolsa Família.
Sem endividamento
Um ponto central na proposta em discussão é não permitir que o novo instrumento se torne uma forma de endividamento das famílias fora do sistema financeiro.
Um ponto central na proposta em discussão é não permitir que o novo instrumento se torne uma forma de endividamento das famílias fora do sistema financeiro.
A fim de evitar o endividamento,
ele deverá funcionar como o telefone celular pré-pago -o usuário poderá
gastar apenas o montante equivalente aos créditos comprados previamente.
Ao mesmo tempo, quem já tem conta em banco poderá vincular o seu celular a um cartão de crédito.
Dessa forma, defendem os técnicos, será até mais seguro realizar compras virtuais.
Isso porque o consumidor terá que
digitar um código que será enviado pelo banco e criptografado para o
telefone celular para confirmação dos dados.
Esse sistema já está em fase de teste em
parcerias individuais de instituições financeiras com empresas de
telefonia, mas não existe um marco regulatório.
Fonte: Portal Clube
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